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A história do Sola no Mundo

Tempo de leitura: 2 minutos
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Faça o que você ama. A vida é curta. Carpe Diem. Você conhece isso? Eu também. Mas não foi tão legal quando eu resolvi levar a sério. E essa história, diferente de todas as outras que vou contar daqui pra frente, é sobre mim.

Estudava publicidade, à noite, em São Paulo. E trabalhava na produção de um longa, num ambiente pouco saudável. A ideia de que aquela escolha dos 18 anos não tinha mais sentido seria normalmente aceita, mas com a formatura tão perto, não era normal. Se hoje eu mudei o rumo dessa narrativa e tive coragem, não devo a essas frases acima, mas agradeço sim, toda a gente de verdade e diferente, que conheci, estagiando na maior rede social de viajantes do Brasil, o Dubbi.

Começei a trabalhar e em alguns dias especiais, conversei com alguns feras do mundo dos blogs de viagem. Estes fotógrafos, cineastas, designers e jornalistas, me inspiraram, cada um de sua maneira. O Caio, o Marcos e o David, fundadores da plataforma, me perguntaram se eu gostaria de escrever sobre viagem para o Catraca Livre e o Awebic. Era uma tarefa diferente das anteriores e me apaixonei.

Esse texto também pode começar agora, se você for do tipo mais direto.

Em um dia de coragem voltei no tempo para estudar Jornalismo, decidi viajar sozinha e criei o Sola no Mundo. Descobri que precisava encontrar a minha forma de escrever e que só estudando eu pararia de reforçar estereótipos para começar a aproximar culturas.

A Chapada dos Veadeiros foi o destino que escolhi para entender o propósito do meu projeto que já estava pronto, só faltava a alma. Encontrei ela escondida nos sorrisos, olhares, abraços e lágrimas do caminho. Vou falar de pessoas agora, questões políticas, ambientais e também beleza, de arte e amor.

Vou viajar para escutar suas histórias, viver culturas e escrever, entre as minhas sensações, suas lutas, seus amores e aquilo que não tem no Google. Te convido a conhecer nos próximos textos, uma santa, uma cachoeira azul, nove povos indígenas, o terceiro maior pico do Brasil, a Dona Miúda, o Seu Valcir, o Zé do Cação, a Lua, o Curva de Vento, o Santiago Palmeirense, a prefeita de Mateiros, as Dunas mágicas, as Plantas do Maurin e a Fogueira dos Fulni-ô.

Um beijo muito grande sem maiores promessas dessa estudante de jornalismo que agora vos escreve sem parar,

Raquel Cintra Pryzant

 

 

 

Raquel Cintra Pryzant
Raquel Cintra Pryzant
Raquel Pryzant, jornalista de viagem brasileira vivendo em Barcelona.