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Alexa Candrian, a suiça de alma cigana

Tempo de leitura: 1 minuto
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Suíço-alemão, alemão, italiano e francês são apenas algumas das línguas que você vai ouvir pelas ruas da Suíça, mas a mistura ainda era pouca para Alexa, que foi buscar na região dos Balcãs a cultura do povo cigano, que ela acredita ter pertencido em outra vida. Essa região é formada, entre outros países, pela Bulgária, Grécia, Sérvia, Croácia e Romênia, casa da maioria da população cigana do mundo.

Já sua casa, a Suiça, se tornou o país rico das montanhas e chocolates que conhecemos pela “neutralidade armada” que assumiu durante as guerras. E se mantém assim pela postura, sempre correta e em busca da maior qualidade possível que os suiços tem.

A história dos Balcãs é um pouco diferente. Desde o Império Otomano, que cruzou da Turquia para a europa dominando a região em 1453, passando pela Guerra dos Balcãs, 1912, marcada pela disputa territorial entre os próprios países da região até a primeira e segunda guerra, os conflitos da região configuraram uma população relativamente pobre.

Exceto pela perspectiva cultural, de valor inestimável.

Alexa lembra de vestir as pulseiras e sapatos de salto enquanto se pintava com as maquiagens de sua tia cigana. Foi descobrir depois que ela nunca foi cigana, era só uma tia colorida mesmo. Mas esse personagem imaginário fascinante permaneceu em sua memória e levou Alexa e estudar e espalhar as danças e músicas dos Balcãs aqui no Brasil.

Raquel Cintra Pryzant
Raquel Cintra Pryzant
Raquel Pryzant, jornalista de viagem brasileira vivendo em Barcelona.