Segundo o relatório global da Skyscanner, 2026 vai ser o ano em que vamos viajar não só para ver o mundo — mas para sentir, provar, ler e até cuidar da pele enquanto isso.
Viagens em 2026 serão menos sobre ver tudo e mais sobre sentir tudo — da textura de um novo skincare a um oniguiri crocante no mercado, do silêncio das montanhas à conversas inesperadas num bar. O roteiro perfeito tem uma só regra: que seja feito à sua imagem, e de preferência, com boa iluminação para os stories.
Eis o que vem aí:
Beleza e autocuidado viraram roteiro oficial de viagem. Entre os viajantes, 41% dizem que vão buscar atividades ligadas à beleza por fazerem parte da sua rotina de bem-estar; 37% querem experimentar a cultura de beleza local; e 20% admitem que o TikTok teve culpa nisso.
De Seul a Paris, a rota passa por lojas de K-beauty, spas com rituais regionais e farmácias históricas. A nova lembrancinha? Um sérum local. Viajar agora é sobre sair com a pele (e a alma) mais radiante.
Resumo: o novo souvenir é o glow.
Quem precisa de estrela Michelin quando se tem o corredor de snacks locais? 43% dos viajantes já exploraram mercados ou lojas de conveniência em busca de sabores autênticos — e com boas razões:
48% vão em busca de refeições prontas, lanches ou bebidas diferentes
35% procuram presentes e lembrancinhas
27% querem ver a vida local de perto.
De bentôs japoneses a biscoitos islandeses, essa tendência é democrática e deliciosa.
Resumo: o verdadeiro prato típico pode estar na prateleira.
Montanhas estão em alta — literalmente. 62% dos viajantes buscam ar puro e clima fresco, 58% querem paz e tranquilidade e 38% sonham com um detox digital.
De retiros nos Alpes a trilhas no Himalaia, as montanhas deixaram de ser só cenário de inverno. Agora são o novo spa da natureza.
Resumo: menos Wi-Fi, mais altitude.
Literatura e turismo se encontram numa história de amor. 70% (7 em cada 10 viajantes) dizem que tempo para ler é essencial nas férias — e isso se traduz em roteiros literários, livrarias históricas, cafés de escritores e hotéis com bibliotecas charmosas.
Do Porto a Paris, o passaporte ganha o selo de “livro vivo”. Um ótimo exemplo é a Biblioteca secreta da Catedral de Saint Paul, em Londres, que oferece uma estadia literária ou as Viagens Humanísticas, da Casa Arca, que combina experiências reflexivas e culturais a partir da leitura e da viagem.
Resumo: leia, viaje, repita.
Viajar solo está mais social do que nunca. 43% dos viajantes consideram viajar para conhecer novas pessoas, 12% querem explorar o destino com um morador local e 7% busca expandir as opções de namoro para além da sua região.
Hostels estilosos, cafés, tours em grupo e até apps de encontros viram parte do roteiro. Pode não ser um amor eterno, mas pelo menos rende boas histórias.
Resumo: um bilhete aéreo e talvez um bilhete para o amor.
As viagens multigeracionais estão em alta:
43% dos Gen Z vão viajar com os pais,
29% dos millennials planejam levar filhos e pais juntos,
19% dos Gen Z vão incluir também os avós.
Motivos? Dividir custos, fortalecer laços e criar memórias (e talvez pequenas brigas engraçadas). O ponto é: todo mundo cabe na van.
Resumo: o grupo do WhatsApp da família vai ganhar o mundo.
Esse é meu preferido! Aqui vemos que o hotel deixou de ser coadjuvante: 61% dos viajantes já escolheram um destino só por causa da acomodação.
De bangalôs flutuantes a hotéis-bibliotecas ou resorts artísticos, as estadias viraram o próprio destino. Esqueça “onde vamos?” — a pergunta agora é “onde vamos dormir (e postar)?”.
Resumo: faça check-in primeiro, o resto a gente decide depois.