Sabe aquele momento em que você está arrumando a mala e seu cachorro te olha com aquela carinha de quem pede para não ser deixado para trás… Bate um aperto no coração, né? É quando a vontade de cancelar as passagens para ficar abraçadinho com ele parece quase irresistível.
Mas, felizmente, hoje em dia não é necessário escolher entre viajar ou estar com seu pet: cada vez mais destinos, hotéis e restaurantes estão preparados para recebê-los. O turismo pet friendly cresceu: uma pesquisa da Booking.com mostrou que 46% dos viajantes brasileiros escolhem destinos porque aceitam animais de estimação. Além disso, segundo dados citados pelo Ministério do Turismo, a procura por hotéis que recebem pets aumentou 238% nos últimos anos.
Luna, pet da advogada Ana Laura Corrêa, em sua primeira vez na praia. Foto: Ana Laura Corrêa.
A advogada Ana Laura Corrêa é uma tutora que sempre teve vontade de levar suas schnauzers, Bella e Luna, para conhecer o mar. Quando finalmente decidiu realizar o sonho, pensou em todos os detalhes para que as duas se sentissem confortáveis. “Sabíamos que o destino seria praia. Compramos caminhas próprias para o carro, levamos brinquedos favoritos, tapete higiênico, vasilhas de casa e de passeio, além de duas coleiras: uma para o dia a dia e outra para a praia, que pudesse molhar”, conta.
Mesmo com o planejamento, Ana Laura percebeu alguns pontos de atenção. O primeiro foi em relação à permissão para pets na praia: “Pesquisamos por cima na internet e dizia que podia levar cachorro. Mas, chegando lá, vimos placas proibindo por causa de uma lei municipal”. Ou seja: viajar com seu pet é possível e viável, mas exige um bom planejamento, para que essa experiência seja confortável e divertida. Confira abaixo as principais dicas para uma viagem pet friendly tranquila e segura:
Antes de tudo, pense nele como o verdadeiro copiloto da viagem. Qual é o estilo do seu animal? “Normalmente as nossas viagens são baseadas nas atividades que podemos fazer com o Hiro, pensando sempre no bem estar dele e proporcionar uma ótima experiência para todos.” conta Ronny Wong, adestrador e tutor do pet influencer Hiro. Pets mais calmos podem curtir mais ambientes urbanos e hospedagens tranquilas.
Os cheios de energia talvez amem trilhas leves ou destinos com áreas verdes. Já aqueles que não gostam de água provavelmente não vão se divertir tanto em cachoeiras e praias. Respeitar o perfil do seu pet evita estresse e torna a viagem mais agradável para todos.
O Pet Influencer @hirovidaemfamilia em uma de suas aventuras por trilhas com seus tutores, Ronny Wong e Débora Lazari. Foto: @fotodebicho
“Não é porque você pode levar, que você deve levar. Existem lugares que são pet friendly, mas não estão adaptados a eles”, alerta o adestrador. Para ele, a decisão deve considerar tanto a saúde física quanto o preparo comportamental do cão. Nem todo hotel e destino que se diz pet friendly realmente oferece estrutura adequada.
Ronny relatou que confiou em uma indicação das redes sociais para se hospedar em uma hotel que se dizia preparado para receber pets em Monte Verde, Minas Gerais, mas chegando lá se deparou com falta de estrutura e segurança para animais domésticos. “Não era realmente pet friendly, porque não havia estrutura adaptada para os animais.
Os chalés tinham portões abertos para a serra, o que significava que, se um cachorro escapasse, poderia facilmente se perder. Não havia grades de proteção nos barrancos e um dos cães acabou se machucando ao cair. Para piorar, a pousada não tinha qualquer suporte veterinário ou kit básico de primeiros socorros, precisei emprestar o meu para curativo de um cachorro que se machucou”, relata.
Por isso, é importante pesquisar avaliações e tirar dúvidas antes de reservar. Procure saber se o hotel só permite animais no quarto, e se isso satisfaz a necessidade de você como tutor e ele como pet; se existe pet place, áreas comuns ou até piscina com acesso liberado e se já disponibilizam caminha, comedouros e bebedouros, ou você precisa levar os seus próprios ítens.
O especialista também orienta sobre a importância de manter a rotina alimentar do pet: “Oferecer água fresca e evitar mudar a dieta durante a viagem reduz muito as chances de mal-estar.” Portanto, durante toda a viagem, mantenha os cuidados básicos que garantem conforto e segurança do animal.
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“A Pitanga costuma ficar bem reativa em lugares movimentando, mas graças ao mordedor natural de pele bovina, ela ficava o tempo todo distraída enquanto aproveitamos as refeições nos restaurantes”, conta Leonardo Mota, especialista em cibersegurança e tutor da Pitaya e Pitanga, sobre quando as levou para Tiradentes no começo do inverno.
Levar mordedores naturais para distrair o seu pet em restaurantes ou em momentos de espera vai evitar que ele fique entediado e estressado, e ajudar a associar a viagem a um momento divertido. Além disso, ajuda que ele não seja tão afetado pelo movimento e barulho das outras pessoas por perto. “O pet precisa ter algo para se entreter. Brinquedos e mordedores ajudam a evitar ansiedade em restaurantes e ainda ensinam o cachorro a esperar tranquilo.” explica Ronny.
Nunca deixe de usar a guia em locais públicos, mesmo que seu pet seja muito sociável. Esse simples cuidado garante tranquilidade e evita imprevistos. Além disso, preparar um kit básico de primeiros socorros pode ser decisivo. Inclua itens como:
Leve também uma lista de contatos de clínicas veterinárias locais, especialmente emergenciais ou abertas 24 horas, e tenha essas informações em mãos antes de chegar ao destino.
Por fim, assim como você, seu pet também precisa de uma mala. Inclua nela os itens essenciais: tapetes e saquinhos higiênicos, brinquedos, mordedores, guia, coleira, ração e petiscos, comedouro e bebedouro portátil, além de uma manta ou caminha que leve o cheirinho de casa. Esses detalhes fazem com que o animal se sinta mais seguro e confortável durante toda a viagem.
Mais do que escolher bem o destino ou preparar a mala do pet, também é fundamental entender que a rotina antes da viagem influencia diretamente em como ela será. Treinos de dessensibilização à caixa de transporte, acostumar o animal a novos sons, pessoas e ambientes, além de trabalhar comportamentos como o controle dos latidos, fazem parte da preparação que todo tutor deve considerar. Segundo o adestrador Ronny Wong, muitos problemas acontecem porque os tutores exigem comportamentos que nunca foram ensinados. O adestramento evita situações estressantes, protege outras pessoas ao redor e previne acidentes. Como ele resume: “Um cão adestrado tem mais liberdade.”
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